terça-feira, 4 de janeiro de 2011

busca incessável

BUSCA INCESSÁVEL! Barco sem âncora, nenhum porto à vista, e ondas que não param. Vem ai uma tempestade. Consigo senti-lo, quero evitar mas não dá, não vejo como.
BUSCA INCESSÁVEL! Procuro respostas. Grito na noite! Mas em vão. Palavras em desassossego reinam na praça escura, na ruela escondida, na viela suja.
BUSCA INCESSÁVEL! Preciso de auxilio, mas falta a vontade de o pedir. Quero que apareça autónoma e dona de si. Oferecendo-se. Por pouca que seja, por insignificante que pareça, é bem vinda. Faz-me falta.